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A inovação e o empreendedorismo no calendário brasileiro

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No mês de maio, acompanhei alguns eventos que chacoalharam o mundo das Startups, trazendo muita inovação e empreendedorismo. Vou deixar aqui um pouco do que vi nesses dias, para que vocês possam se inspirar.

Um dos maiores e mais diversos festivais de inovação e criatividade do Brasil, o Festival Path, aconteceu em São Paulo nos dias 19 e 20 de maio, com muitas atividades interessantes que se entrelaçam ao mesmo tempo. Um mix de inovação e criatividade que traz desenvolvimento humano, cultura, arte e empreendedorismo.

Dentre o que vi por lá, o PROPÓSITO, por mais clichê que nos pareça, é de fato o que move a reinvenção das empresas e marcou presença no discurso de vários palestrantes, que nos convidaram a olharmos para dentro de nós mesmos e encontrar tempo para o autocuidado no meio de agendas tão atribuladas e com tantas pessoas em nosso dia a dia.

No palco, alguns palestrantes falaram um pouco sobre o propósito na mudança de comportamento da geração que vivemos. Se antes da revolução industrial nós vivíamos a descoberta do SER, migramos para uma sociedade pós-guerra, que precisava PARECER com a conquista de nossos bens e posses, hoje, na era das mídias sociais, o que vale é APARECER, e para isso basta uma self junto ao que é desejável.

No cenário das marcas e negócios, uma pesquisa inédita relevou a percepção do consumidores em relação às 3 ondas Pi e as ondas do branding:

1)  Onda 1 em que a proposta de valor é preço;

2) Onda 2 em que as marcas já trazem o produto atrelado à uma causa;

3) Onda 3 em que as marcas transcendem para algo maior e um propósito que vai além do seu produto, da sua função.

Pegando gancho nesse cenário, foi difícil escolher entre os “feras” sentados em discussões fervorosas sobre a mídia digital voltada para resultados e conversão em vendas. Se grandes empresas alocam altos percentuais em mídia digital, chegou a hora de sair da “mesa das crianças”, com foco em viralização, operação e likes, para sentar na “mesa dos adultos”, trazendo resultados e crescimento do negócio.

Mas para tudo isso, este mundo “VULCA” (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo) exige um novo profissional, em que as “soft skills” – nome moderno dado a competências antigas (resiliência, autoeficácia, flexibilidade, coragem, empatia e colaboração) são necessárias. E é sob esta perspectiva que os novos processos e o novo modelo mental do DESIGN, centrado no ser humano, aparecem de forma marcante em palestras e oficinas.

E como não poderia deixar de conferir a mesa “o futuro da comida”, bem mesclada entre empresas e consultores, com questionamentos que nos chacoalharam sobre formas mais sustentáveis de plantar e comer, que devem passar pela tecnologia, como a carne de origem vegetal e toda essa revolução que a geração Z vai exigir.

Além de tudo isso, no terraço empreendedores faziam seus pitches, startups apresentavam suas propostas, e músicos divertiam a plateia.

Outro evento que pude acompanhar de perto foi o DAY1 da Endeavor, que levou executivos e empreendedores para o Memorial da América Latina para acompanhar a história de brasileiros que escalam seus negócios no meio de adversidades, incertezas, fracassos e muita paixão e propósito.

Entre as lições que aprendi lá, algumas eu considero essenciais para quem está se aventurando nesse mundo das Startups:

1) escolher bem seu sócio;

2) se ele for complementar, vale largar o mundo corporativo e  surfar no ideal do amigo;

3) mesmo que te digam que sua startup não vai escalar, duvide, questione mais gente e siga o sonho grande;

4) oriente-se para resultados.

Outro ponto muito importante, e que foi discutido por lá, é a resiliência quando se ouve não de todos os lados. É essencial o poder de acreditar em si, mesmo quando se é pequeno e frágil, pois mesmo quem hoje é considerado um empreendedor de sucesso, já fracassou. Para chegar lá, precisamos ousar mais nas nossas metas e ter gratidão pelas pessoas de confiança que sempre estiveram ao nosso lado.

Para finalizar os eventos deste mês que trouxeram muito sobre inovação e tendência, vou contar para vocês um pouco do que vi no Brasil Food Trends, que trouxe dados de uma pesquisa realizada com 3.000 usuários, em diversas cidades do país, com objetivo de analisar o perfil de consumo de alimentos no Brasil.

Uma das principais tendências trazidas foi sobre como o brasileiro adaptou seus hábitos de compra em consumo em função da crise. Os números são surpreendentes, 7 em cada 10 entrevistados admitiram ter feito alguma mudança, já o “preço baixo” ganhou importância no processo de compra de alimentos e hoje é considerado um dos principais drivers de escolha da categoria, ficando atrás apenas dos quesitos de marca de confiança e sabor do produto.

Entre os reflexos da crise estão o aumento no número de refeições preparadas em casa e a preferência por alimentos na promoção, além de pesquisas de preço antes de comprar.

Apesar dessas tendências e do consumidor estar mais atento aos preços dos alimentos na hora de comprar, quando estes são considerados “baixos demais” há desconfiança da qualidade do produto. E que para evitar errar na hora da compra, muitos não se importam a pagar mais pelas marcas que confiam, principalmente para os alimentos mais básicos, como o arroz, o feijão, café e leite.

Na busca por uma alimentação mais saudável, a maioria afirma que consome produtos que considera mais saudável, mesmo que tenha que pagar mais por eles, além disso, esse mesmo percentual se diz satisfeito com a sua alimentação. No entanto, mais da metade dos entrevistados, consideram que apesar de fazer bem, comida saudável é muito sem gosto.

Os consumidores revelaram que a internet é a sua principal fonte de informação sobre alimentação e saúde. O assunto alimentação gera muita repercussão na internet, ocupando a 4ª posição nos assuntos mais procurados no Google, ficando atrás apenas de futebol, política e finanças, que teve grande crescimento devido ao interesse por Bitcoins.

A expectativa dos brasileiros para 2027 é que “marca” continue sendo o principal driver de escolha de alimentos industrializados, seguido de alimentos de qualidade e alimentos mais nutritivos e com menos conservantes.

Por fim, quero trazer para vocês os resultados que a pesquisa trouxe sobre Alimentação X Comida. O Brasil Food Trends mostrou que para os entrevistados a palavra alimentação está associada à regra, dieta, fome e responsabilidade, já a palavra comida, remete a coisa boa, desejo, lazer, felicidade. Algumas frases dos entrevistados chamaram muito a minha atenção, como “De segunda a sexta-feira eu me alimento, no final de semana eu como”.

Se você é empreendedor e tem uma startup inovadora, participe do Startup Innovation Challenge. Saiba mais no acessando: http://www.fi-events.com.br/pt/atracoes/startup

Por Cynthia Antonaccio para Food Ingredients South America

CEO Equilibrium

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