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A NOVA ERA DOS SAUDÁVEIS – quais os novos caminhos?

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O mundo dos saudáveis é um mercado que não para de crescer, o numero de consumidores que nasce e renasce buscando ser mais saudável também não. Será essa a combinação ideal ou ainda, será essa a solução para os atuais índices de obesidade no Brasil e no mundo? Aonde vamos parar? E mais importante ainda, quais caminhos devemos percorrer?

A primeira vista pode até parecer contradição – pesquisas brasileiras mostram que metade da população está com sobrepeso ou obesa, desenvolvendo diversos tipos de doenças associadas à obesidade e à má alimentação e ao mesmo tempo o mercado de ingredientes saudáveis é crescente no Brasil e no mundo.

Segundo um estudo do Euromonitor International, o mercado mundial de ingredientes considerados saudáveis cresceu 6,75% entre 2013 e 2014. Nos últimos 5 anos produtos com algum apelo saudável cresceram 98% contra 67% dos convencionais. E ainda de acordo com estudo inédito realizado pela Dunnhumby, 90% dos brasileiros acreditam ser importante que os supermercados e a indústria os ajudem a fazer escolhas mais saudáveis. Em comparação com países como Reino Unido e Estados Unidos, o Brasil é o que mais prioriza a qualidade do alimento em detrimento do preço, com 73% da população defendendo essa opinião.

Mas sendo reais essas preocupações, por que não há o mesmo reflexo nos índices de saúde da nossa população? Ou devemos dizer que ainda não há e estará por vir nas novas gerações?

A verdade é que o consumidor quer ser mais saudável, se preocupa com a sua saúde, com seu futuro e até está disposto a investir mais para garantir isso, mas não sabe como fazer! Apesar de dados da Kantar de 2015 mostrarem que 66% dos consumidores querem mais informação ele está confuso e precisa ser orientado.  E essa orientação deve ser baseada em informações críveis, transparentes, fundamentada nos achados da ciência atual e de forma que o consumidor compreenda a mensagem.

O consumidor precisa ser educado. E essa educação deve atingir a todos e ser disseminada entre as novas gerações. Desde que me tornei mãe tenho uma preocupação ainda maior com a escolha dos alimentos que consumo e que compro para minha família. Sou o exemplo e a responsável pela formação de hábitos alimentares que influenciarão a saúde dos meus filhos e eles estarão em uma geração crescendo em um ambiente obesogênico e precisam saber como (re)agir a esse ambiente!

Não basta ter acesso aos alimentos saudáveis, deve-se saber como consumi-lo, quando consumi-los e por que consumi-los. Por mais que ainda seja um mercado de nicho da classe A e A/B, esses produtos já são desejados pela classe C, que ouve dicas de saúde em suas rádios matinais, e sempre tem uma “ídola” que fez a dieta X, Y, Z. A informação se dissemina em uma velocidade nunca antes vista e chega a lugares e pessoas nunca antes imaginados. E as pessoas usam essa informação para moldarem seu estilo de vida, porém nem sempre de forma correta.

Isso tende a crescer quando olhamos para o perfil de consumidor LIFESTYLE – que já representa globalmente 25% dos consumidores. São os adeptos de uma vida saudável, de produtos sustentáveis, querem saber a procedência do que compram. Eles tendem a crescer! Já há estudos de comportamento que mostram que a nova geração Z (abaixo de 20 anos) será ainda mais saudável, disposta a pagar mais por produtos saudáveis, mais preocupada do que os Millennials e que os da geração Baby Boomers. O caminho já começou a ser percorrido, mas ele precisa se recheado de informações.

E se por um lado ainda temos muitas barreiras regulatórias para utilizar essas informações em claims de funcionalidade, por outro, estamos no segundo pais com maior número de seguidores do Facebook, o que permite aos produtos com mais TECNOLOGIA e FUNCIONALIDADE tornarem-se conhecido a partir dos EARLY ADOPTERS, consumidores ávidos por novidades, e por serem mais jovens, geralmente são adeptos de uma vida saudável.

É preciso mudar, mudar os produtos, mudar as informações, a forma de se comunicar e a forma de absorver e utilizar essas informações!

Isso significa que não basta ter um produto saudável do ponto de vista nutricional, ele precisa ser embasado por uma ciência relevante, comunicado em primeira mão aos formadores de opinião, e sustentados por uma comunicação que atenda múltiplas necessidades do consumidor LIFESTYLE.

Um produto que remeta à naturalidade que seja essencialmente gostoso e divertido, mas também prático – porque a grande maioria dos consumidores não tem tempo. Ideal que o produto seja proveniente de uma empresa justa e que olhe para o planeta e para as pessoas.

E esse produto é possível…, só há um caminho a ser percorrido. Um caminho sem volta…

Por Samantha Macedo

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