Com mais de 2,1 bilhões de pessoas acima do peso globalmente, algumas iniciativas de promoção de saúde se fazem cada vez mais necessárias e estão em foco como uma das principais preocupações, e por que não das cobranças, dos consumidores atuais. Dados recentes da MINTEL, por exemplo, indicaram que os produtos saudáveis apresentaram, no último ano, um crescimento de 98% versus 67% dos produtos convencionais, reforçando que o consumidor estava cada vez mais consciente da alimentação e de saúde.
Por mais que os dados em saúde não tenham refletido ainda esta mudança do comportamento do consumidor, algumas movimentações de importantes esferas e de referência mundial, tem promovido ações que, se não restritivas, reforçam a necessidade de um novo mindset da indústria de alimentos. Apenas esta semana, duas ações foram destaque: a definição de parâmetros nutricionais para alimentos processados em relação ao conteúdo de açúcares adicionados, sódio e gorduras da Organização Mundial da Saúde e a recomendação da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes (ABIR) para que nenhuma publicidade de produtos seja feita em grades horárias onde 35% dos expectadores tenham até 12 anos de idade.
Baseando-se nestas duas importantes movimentações, é possível prever que as políticas públicas estão evoluindo para um cenário muito diferente do atual e exigirão das Indústrias de Alimentos não só criatividade, mas também uma adaptação rápida para não perder a competitividade.
FONTE: ONUBR e PORTAL DE NOTÍCIAS G1