Nos últimos anos a busca por uma alimentação saudável vem crescendo de forma exponencial. Esta oportunidade de mercado resulta no lançamento de inúmeros novos produtos ano a ano com diferentes claims nutricionais, o que afeta de forma significativa a escolha do consumidor no ponto de venda.
Mas, até onde apenas os claims nutricionais são eficientes na diferenciação do produto na gôndola? Ainda que a leitura de rótulos seja feita pela maioria dos consumidores, sabe-se que grande parte deles não compreende as informações, tornando-se, portanto, pouco efetivas na comunicação.
Uma pesquisa realizada pela Ingredion demonstrou que mais de 70% dos consumidores europeus declaram ler sim os claims da parte frontal das embalagens e que 60% leva em consideração a lista de ingredientes na escolha do produto. Eles buscam ingredientes “familiares” com nomes que possam entender, querem ler o rótulo como quem lê uma receita de bolo. Esta tendência conhecida como “Clean-Label” não está relacionada apenas à produtos naturais, orgânicos ou “free”, mas sim à necessidade do consumidor em reconhecer os ingredientes que compõem o produto.
No entanto, vale destacar que este pode representar um grande desafio tecnológico aos fabricantes de alimentos que precisarão investir tempo e dinheiro em alguns substitutos funcionais aos ingredientes hoje não reconhecidos. Segundo a Ingredion, esta tendência de rotulagem, ao longo prazo, é “uma necessidade comercial”.
Fonte: Food Navigator