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SAÚDE

Comida é a nova música… E a tendência de “saúde” é um dos TOP5!

16 de fevereiro de 2016 em
Update

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Ela é hit dos posts nas mídias sociais, virou tema do programa de TV mais comentado dos últimos tempos, produz chefs celebridades, fez de alguns restaurantes os pontos mais badalados das maiores capitais do mundo. Sim: a COMIDA! E tudo indica que essa comida pop também pode ser saudável. Afinal, o ser “saudável” se mistura com outros valores e comportamentos, e se torna um estilo de vida dos Millennials.

E se existia alguma dúvida que a aposta em “nutrição” aumentaria as receitas e as margens das empresas de alimentos, ela some ao lermos todos os reports de tendências em alimentos (veja o post da Equilibrium com dados surpreendentes de Euromonitor que mostra que a cesta saudável é a que mais cresce, clicando aqui). E não vamos tão longe, ao passearmos pelas gôndolas de supermercado, vemos que as grandes marcas aderem ao free from e o light abre espaço para o saudável. Somado a isto, os orgânicos e “naturais” ganham a simpatia da opinião pública. E no business, os gigantes compram os pequenos mais saudáveis que empreendem com originalidade. Recentemente a Coca Cola comprou a Verde Campo. E estou ansiosa por notícias do que acontecerá com a Mãe Terra.

O grande desafio é driblar a “chatice” do mundo fitness para este estilo de vida saudável que o consumidor anseia, com sabor e diversão antes de tudo, originalidade e a valorização de ingredientes naturais. E se esta ainda é uma realidade “nova” no Brasil, logo se consolidará como acontece nos mercados ditadores de tendências como Estados Unidos e Reino Unido. Acabo de voltar de Nova Iorque e compartilho algumas fotos e tópicos que mostram exatamente o que surpreende nossos clientes, quando, em nossos Workshops de Inovação, apresentamos:

1. Uma onda veggie que invade a mente do consumidor, em categorias diversas do snack ao suplemento;

2. A transformação da categoria de bebidas: com sabores exóticos exigidos pelos Millennials, a migração do suco para água e misturas com chás. Vale refletir sobre o dado do Beverage Digest: Nos EUA, o consumo de bebidas estagnou (caiu 1,6% de 2012 para 2013, e cresceu 1,7% de 2013 para 2014). E em 2015, nos EUA, a marca com melhor performance nesta categoria foi uma marca de água engarrafada: a Nestle Life (Detalhe: os 2 próximos lugares também são marcas de águas).

3. O crescimento do mercado de snacks: com oportunidades para diferentes momentos de consumo, não há limites tão estabelecidos entre snacks/refeições. Isso tudo devido à mudança de comportamento do consumidor: Nos EUA, há 35 anos atrás 41% declaravam não consumir nenhum snack, e em 2010, 56% declara consumir snacks 3 ou mais vezes ao dia .

4. A consolidação dos lácteos: liderados pelo iogurte com foco em indulgência – a textura e prazer do iogurte grego deram uma rasteira no excesso de atributos saudáveis da categoria. Ou seja: não basta fazer bem, tem que ser gostoso. Uma nova onda traz iogurtes associados a grãos, como o novo lançamento da Itambé Cereais, do qual a Equilibrium participou do desenvolvimento. Certamente a pergunta do milhão que você me faz é: E qual será o novo grego? O grego foi o primeiro produto a transformar um gap que na experiência do consumidor: SABOR, TEXTURA, NATURALIDADE.

5. Proteínas: Um claim que veio para ficar e se modernizou ao sair dos produtos específicos para “dieta” e dos suplementos para aparecer em diferentes categorias, associando-se a outras tendências (snacks, naturalidade) e baseado em novas fontes como feijões e algas trazendo inovação para a badalada categoria de snacks;