Com maior autonomia e liberdade de expressão, a mulher do século XXI emancipou seu corpo e suas ideias, deixando de ser coadjuvante para assumir um lugar diferente na sociedade. O acesso a informações mais diversificadas, garantido pelas redes sociais, gera adoção mais rápida de padrões de comportamento e consumo inovadores e que antes levavam anos para saírem de um ciclo restrito de consumidores.
As Millennials Moms, por exemplo, encontraram nas redes sociais um refúgio onde estão outras mulheres passando pelos mesmos problemas. Elas se uniram, se ajudaram e agora estão dominando a rede. Um estudo etnográfico recente da E.life sobre “o que se fala sobre bebês nas redes sociais” mostram 3 grandes tendências nas mudanças comportamentais.
1.Empoderamento dos pais
As redes sociais mudaram a relação dos pais com os pediatras. O questionamento da conduta médica aumenta à medida em que os pais ganham novas fontes de informação – a intuição da mãe pode vencer a razão do médico.
2.Quebra das barreiras de gênero
Não se trata apenas de uma questão de quebra de tabu, mas uma necessidade de adaptação para construir uma nova sociedade. Os pais, mais atentos e engajados buscam criar filhos com novos preceitos e dessa forma mudar a cultura.
Estudos comprovam que meninos que brincam de boneca não são mais femininos, porém, são mais criativos. Nesse sentido, surgem os bonecos neutros – sem gênero, sem profissão, sem estereótipos: é a imaginação da criança que caracteriza o personagem e dita o rumo da brincadeira. Assim como as bonecas, brinquedos ligados às tarefas domésticas (como panelinhas e vassouras) passam a ser usados para educar meninos e meninas: essas mães esperam que seus filhos entendam que cuidar da casa e das crianças não é tarefa exclusivamente feminina.
Meninas não são princesas: A imagem da princesa cai e dá lugar a uma menina que tem opções e que seja independente, são heroínas!
3. Não ao artificial
As redes sociais dão força para a tendência de “naturalização” na maternidade – desde o parto natural até o uso de soluções caseiras, mas sobretudo na alimentação dos bebês: são cada vez mais valorizados a amamentação prolongada e os métodos de introdução alimentar que priorizam alimentos naturais e instintivos como o BLW (“Baby-ledWeaning”), ou “desmame guiado pelo bebê”, no qual os pais deixam pedaços de alimentos ao alcance da criança, que decide quais irá experimentar e consumir, levando sozinha a comida à boca.
A equipe da Equilibrium está sempre de olho nas tendências para atender cada necessidade dos seus clientes, seja em inovação ou em manutenção da comunicação de marca junto a formadores de opinião, vem DESCOMPLICAR junto com a gente!
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Por Paula Brandino Coordenadora de Projetos da Equilibrium
Publicitária formada pelo Universidade Sant´Anna, pós graduada em Comunicação e Marketing pela Cásper Líbero e em Gestão de Negócios e Operações pelo IBMEC.
