Quase 57% dos homens e 41% das mulheres francesas com mais de 30 anos estão com sobrepeso ou obesos, estes são os dados de um relatório publicado em outubro pela revista médica francesa Bulletin Epidemiologique Hebdomadaire. Ainda que os dados da França estejam menores do que a média da União Europeia, os números não param de crescer e preocupam as autoridades públicas francesas.
Numa ação para conter a epidemia da obesidade, a França aprovou na última semana de janeiro uma regulamentação que proíbe a oferta de bebidas açucaradas ilimitadas por preços fixos. A política restringe a venda de refrigerantes e isotônicos com adição de açúcar ou de edulcorantes e vale para redes de fast-food à cantinas escolares.
A nova lei segue as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para limitar o consumo de açúcar, principalmente entre os jovens. Outras ações vêm sido discutidas ao redor do mundo, em Nova Iorque (EUA) um projeto para proibir bebidas açucaradas de tamanho “super grande” foi barrado por um tribunal em 2013, já o México passou a taxar em 10% os refrigerantes no mesmo ano, o que reduziu o consumo em 6% só no primeiro ano de implementação da lei. No Brasil, ainda não temos ainda nenhum caminho claro para restringir o consumo de bebidas altamente açucaradas, mas o assunto vem sido discutido regularmente pelos órgãos públicos e comunidade científica.
FONTE: PORTAL VEJA DE NOTÍCIAS