O movimento atual dos consumidores em busca de produtos mais naturais e saudáveis desafia a indústria de alimentos. Quase como um movimento de retorno às origens, os orgânicos, água saborizadas e diferentes experiências refletem um mercado em ascensão que movimentou só em 2014, US$ 34,7 bilhões (72,3% a mais do que o montante do ano anterior), segundo a Mintel.
Compreender os gostos, anseios e necessidades do consumidor já é uma questão bem estabelecida dentro do processo de inovação, o que ainda permanece em dúvida certamente é como, a partir da tendência, transformá-la no resultado esperado para ambas as partes.
De acordo com a Toll Box, 70% dos homens atualmente participam das decisões de compras no ambiente doméstico a apenas 12% deles não gostam de ir ao supermercado. Cada dia mais com novos “arranjos familiares” a decisão de compra pode mudar de mãos de acordo com cada núcleo.
Em palestra no I Fórum Internacional da Alimentação Consciente, Filipe Sampaio Rodrigues, especialista em gestão e Desenvolvimento de Negócios destacou que muitas vezes os atributos mais valorizados pelos consumidores vão além do valor nutricional e do sabor. Por vezes o bem-estar e questões ambientais sobrepõem-se a estes valores. Certamente, o orgânico é tendência pois ele está envolvido numa esfera muito maior: é saudável, gera menos impacto no ecossistema e ainda, favorece pequenos produtores.
FONTE: MUNDO DO MARKETING