Conteúdos

SAÚDE

O design thinking e a reinvenção da indústria de alimentos

Design Thinking Equilibrium

Compartilhe via

Twitter
WhatsApp
Facebook
LinkedIn

Você conhece o design thinking? Ou faz parte do time que tem receios por desconhecer ou porque acha que é coisa de “gente descolada”?

Parece, mas não é assim! Por isso, estou aqui para dividir a minha experiência após um semestre de especialização em Design Thinking na @echos, cursos pontuais em Stanford e na Ideo, além de alguns workshops conduzidos com a @equilibrium_consultoria.

Antes de tudo, DESIGN THINKING (D.T.) é uma abordagem para inovar, colocando o ser humano no centro de tudo e tem como pilares a empatia, a colaboração e a experimentação. Em um formato interativo, e com equipe multidisciplinar, extrai a criatividade das pessoas, com auxilio da etnografia e de ferramentas para melhor entender o usuário, em um processo com diferentes etapas, que vai desde a ideação, testes, protótipos à iterações.

Confira o que observei e como isso pode transformar a indústria de alimentos:

Por que investir no D.T?

Lendo o parágrafo anterior, você entende o choque cultural? Há uma desconexão entre o D.T. e os processos convencionais de muitas organizações tradicionais. Equipes hierárquicas são engessadas e morrem de medo de fracassar, líderes sobrecarregados com muitos projetos dão pouca atenção às equipes, pressionam muito por sucesso, principalmente desempenho financeiro, e é justamente aí que boas ideias morrem.

É claro que o envolvimento da liderança faz a total diferença, mas times de diversas áreas devem ser envolvidos e engajados no processo como parte da inovação e do aprendizado. Afinal, todos são parte do processo e precisam fazer a coisa acontecer.

A solução não é mais tão óbvia, o mercado exige cada vez mais e o consumidor quer ser surpreendido.

Como o D.T. pode reinventar o mercado de alimentos?

A indústria de alimentos, ainda bastante concentrada em grandes players, principalmente na América Latina, tem trazido ao mercado formulações com inovação incremental, baseada em fórmulas de sucesso repetidas.

O D.T. pode interromper este ciclo com um olhar mais atento ao consumidor, uma observação do comportamento real, sem o viés de inúmeros dados de pesquisa, tão questionados hoje em dia.

Em relação às startups, se por um lado elas nascem com um processo de D.T. natural, quando o empreendedor itera inúmeras vezes pela grande liberdade para mudar, elas também podem usufruir do D.T. direcionando para um olhar menos centrado em sua ideia e produto, e mais voltado ao que usuário deseja.

Por que o D.T. seria diferente da contratação de consultoria de inovação?

Todos nós sabemos que precisamos sair de nossas confortáveis cadeiras do escritório e interagir com o consumidor, mas o tempo é curto e consultorias podem trazer esta visão para dentro dos escritórios.

Certamente elas ajudam em um determinado projeto, mas é provável que não resolvam, tampouco, mudem o mindset da companhia para a inovação. Por outro lado, o D.T. quando incorporado de forma contínua e assumido por líderes e diferentes tipos de equipe, pode levar ao foco na inovação disruptiva.

Hoje, a Equilibrium é representante oficial na América Latina, da metodologia de inovação em saúde e nutrição chamada FourFactors®, e traz em um workshop prático e assertivo, técnicas baseadas no D.T para desenvolvimento de novos produtos e posicionamento. Acesse o link para conhecer um pouco mais sobre essa metodologia.

O que o D.T. pode trazer de inovação ao mundo de alimentos?

Comer é um ato biopsicossociocultural, ou seja, vai além das funções que desempenham em nosso organismo, envolve nossas crenças e sentimentos. É um ato cheio de significados que vem com uma bagagem emocional e cultural.

Por isso, lançar um produto não é tão simples como copiar e colar produtos de sucesso de outros países que conhecemos em feiras. Para entregar produtos inovadores aos atuais consumidores, precisamos nos voltar para quem consome, e entender POR QUE consomem e COMO consomem.

E os pilares de empatia, colaboração e experimentação do D.T. fazem a diferença neste processo.

Por fim, se você também olha para a inovação, mas ela parece um processo confuso, lento ou burocrático, que entra em conflito com processos já estabelecidos, que tal fazer diferente?

Seja você é um gerador de mudanças, vem pro design thinking!

Por Cynthia Antonaccio para Food Ingredients South America

CEO Equilibrium

blog

Publicações relacionadas

emial carta CEO

  Você acompanhou os eventos de inovação

tendencia embalagens

Na indústria de alimentos e bebidas, a

Pos bioticos a nova promessa para o bem estar digestivo

Foi-se o tempo em que esse bem-estar

Carne cultivada do laboratorio para a sua mesa

Segundo projeções da consultoria McKinsey (2021), a

fale com um especialista

soluções em conteúdo e serviços é com a Equilibrium