O consumo de produtos de origem animal ainda é um tema muito difuso entre os principais cientistas na área de nutrição e saúde. Ainda que apresente importantes nutrientes, a discussão está além dos benefícios para saúde e tange questões sociais e ambientais. Cada vez mais vemos movimentos como o “Segunda Sem Carne” e grupos pro-vegetarianismo ganhando força entre as novas gerações. Além disso, evidências científicas, como o recente report da OMS, tem apontando a carne como um dos potenciais fatores de risco para cânceres (se você não viu, acompanhe a notícia publicada no Boletim de Notícias da Equilibrium clicando aqui).
Acompanhando esta tendência, um grupo cientistas da universidade holandesa Maastricht pesquisam alternativas para produção de carnes em laboratório. A motivação para a pesquisa é criar um sistema de produção de carnes que seja sustentável e economicamente viável em longo prazo. Estudos preliminares indicaram que o novo sistema de produção em laboratório usa até 45% menos energia, emite 96% menos gases tóxicos e ocupa menos de 1% de terras que o sistema convencional de criação de gado. A entrega é de um produto com sabor semelhante e quase ao mesmo custo da carne bovina ao consumidor final.
Segundo o Professor Dr. Mark Post, a carne é obtida através da cultura de células-tronco removidas em laboratório do músculo de vacas, são então coloridas artificialmente misturadas com gordura e então, cozidas para consumo. O professor está confiante e acredita que o produto estará disponível para comercialização em até 5 anos.
Pode parecer uma ótima solução ao consumo, porém entra em contradição com as principais tendências de alimentos onde NATURALIDADE encabeça a lista.
FONTE: BBC NEWS