Evidências consistentes apontam o intestino como o segundo cérebro do ser humano. Os probióticos, microorganismos que povoam a microbiota intestinal, são os principais atores deste cenário. Outros integrantes como os prebióticos e simbióticos, também são “velhos” conhecidos nesta área. Mais recentemente, chegaram para completar o território da saúde digestiva os FODMAPs, alimentos free from (isentos de glúten, lactose etc), alimentos fermentados, a proteína A2 e as bebidas vegetais. Ou seja, muitos agentes, muitas informações, e consequentemente, muita confusão para o consumidor entender e saber fazer a escolha mais adequada quando o assunto é saúde digestiva.
A confusão sobre o que de fato funciona para contribuir para a saúde digestiva, foi comprovada em uma pesquisa conduzida pelo New Nutrition Business, com 3.000 consumidores do Austrália, Brasil, Espanha, EUA e Reino Unido, para classificar alguns alimentos como bons ou ruins para a saúde intestinal.
O número de pessoas que acreditavam que pão, carne e leite eram bons para digestão, era muito similar ao número de pessoas que acreditavam que eram ruins. Enquanto 38% apontavam o pão como culpado pelo desconforto gastrointestinal, 24% disseram que era bom para o bem-estar intestinal, ficando inclusive, na frente do kefir (17,6%) e dos vegetais fermentados (15,8%, ditos como “mocinhos” da saúde intestinal. Com o leite a confusão é a mesma, para 46,6% dos entrevistados o leite faz bem para a saúde intestinal, enquanto 30,6% acham o contrário. Ao mesmo tempo, 55% disseram consumir alimentos sem lactose, embora apenas 15% afirmem ter intolerância.
A pesquisa mostrou também que 76% dos participantes acreditam que as mensagens sobre saúde e dieta são confusas. E que ao terem dúvidas sobre o assunto, a maioria pesquisa informações online, como blogs, e 28% procuram um nutricionista
Para a gerente de pesquisa do New Nutrition Business, Joana Maricato, “as atitudes sobre comida e saúde são fragmentadas, e as pessoas estão adotando uma variedade de comportamento em relação a estes assuntos”. Ainda segundo ela, “as contantes mudanças nos “conselhos” nutricionais nos últimos quinze anos criaram ceticismo do consumidor sobre as opiniões de especialistas, justamente no momento em que a tecnologia facilitou o acesso a informação sobre saúde e nutrição”.
Quando o assunto é comunicação com o consumidor, é necessário considerar todos os canais de contato até ele e elaborar um conteúdo informativo, porém simples e atrativo, para que ele faça escolhas conscientes. Afinal, o consumidor valoriza as marcas que se propõem a auxiliá-lo a SABER e ENTENDER o que compõem os seus produtos.
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Fonte: Foodbev Media