Em um estudo realizado em 2007 por Chandon & Wansink, os participantes foram convidados a estimar o teor calórico de um prato do Subway (uma opção de fast food “saudável”) e McDonald’s (uma opção de fast food “insalubre”). Ambos os pratos tinham o mesmo conteúdo calórico. Os resultados mostraram que os consumidores perceberam que a refeição Subway tinha menos calorias do que a refeição do McDonald’s, os pesquisadores batizaram isso de “HEALTH HALO EFFECT” ou seja, o julgamento acontece pela comunicação e imagem de marca, as informações nutricionais nem sempre são conferidas.
Agora, 10 anos depois um novo estudo realizado com 1013 pais de crianças em idade escolar, feito pela Dra. Milanaik da Northwell Health e apresentado no Pediatric Academic Societies Meeting 2017 em São Francisco, mostra que 77% dos participantes ainda deveriam examinar com mais cuidado as informações nutricionais dos rótulos dos alimentos. Isso, porque ao escolherem entre um produto aparentemente “não saudável” e um produto “health halo” – com informações como livre de açúcares, por exemplo – eles optaram por este último. Porém, ao verificarem as informações nutricionais, perceberam que ambos eram muito semelhantes, concluindo que um produto não pode ser considerado “saudável” apenas examinando claims e a parte frontal da embalagem, é necessário também a leitura da tabela nutricional.
A indústria ainda permanece com o desafio de elaborar produtos cada vez mais nutritivos, minimamente processados, com rótulos claros e comunicação transparente.
Fonte: Nutrition Insight