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Snacks: oportunidade para acordar um gigante, mesmo em quarentena

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Segundo uma pesquisa da Innova Market Insights, 63% dos millennials entrevistados já estão substituindo refeições por snacks. Inclusive, de acordo com um estudo da New Nutrition Business com 150 marcas, os snacks têm uma taxa de sucesso de 60%, sendo superior a qualquer outra categoria.

E por que essa categoria representa uma oportunidade?

  1. Ela é uma opção rápida e prática, o que facilita a vida do consumidor, mas outra hipótese pode ser proposta para entender esse sucesso: a permissão para a experimentação! Com uma constante busca por experiências e produtos diferentes, o snack costuma ter um desembolso pequeno quando comparado a outras categorias, ou seja, tudo bem comprar e não gostar. A perda financeira não será representativa.
  2. Nossos próprios hábitos corroboram essa oportunidade. Pesquisa realizada pela MindMiners, com 1000 brasileiros, mostrou que um em cada cinco de nós consome um snack entre o café da manhã e o almoço. Quando analisamos o período entre o almoço e o jantar, o número sobe para 43% para aqueles que lancham todos os dias. Além disso, 25% realizam essa refeição pelo menos três vezes na semana.

Contudo, o mercado de snacks não é igual para todas as suas subdivisões. Com um consumidor buscando saudabilidade, estima-se que o nicho das opções consideradas “saudáveis” (como nozes, castanhas e barrinhas) aumente o seu faturamento em mais de 60% nos próximos quatro anos. Nesse mesmo período, os biscoitos doces devem perder 3% de market share na categoria snacks. Esse percentual pode parecer pequeno, mas corresponderá a R$ 780 milhões anuais em faturamento, em 2023.

Uma busca por produtos saudáveis não quer dizer abrir mão do paladar! Quando falamos de snack, o principal drive de escolha ainda é o sabor, seguido de preço e praticidade.

E talvez o momento seja ainda mais oportuno para a categoria, descontruindo a imagem de que snack seja somente “on the go”. Foi observado, em países como China e Espanha, um aumento da procura por snacks no período da quarentena (17% e 74%, respectivamente). No Brasil, por exemplo, a venda de salgadinhos cresceu 9%. A previsão é que, com o confinamento e as crianças mais presentes em casa, os momentos dos lanches se tornem mais frequentes, inclusive aqueles indulgentes. Na Espanha, observou-se crescimento de 155% na categoria de chocolates. As gigantes internacionais Mondelez e Pepsico, reconhecidas pela grande quantidade de snacks em seu portfólio, registraram crescimento de 6,4 e 7,9%, respectivamente, no primeiro quarto de 2020.

 

 

Fonte: New Nutrition Business, Mind Miners, Kantar, Innova Markets, Deloitte, bakery and snacks.

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